terça-feira, junho 30, 2009

MOBI.E

Em 2010, os carros vão poder ser recarregados na Mobi-E.
Até 2011, prevê-se que existam 1300 postos de abastecimento de carros eléctricos. Ontem, foi dado a conhecer o consórcio Mobi-E que vai começar a explorar estes postos em 2010.

O primeiro-ministro José Sócrates deu a conhecer, em conferência de imprensa, a Mobi-E, uma rede de postos de abastecimento de carros movidos a electricidade que promete funcionar em moldes similares aos do Multibanco, no que toca à participação de várias entidades com vista à standardização e promoção de um serviço junto da população.

Nos primeiros tempos de operação, a Mobi-E será liderada pela EDP. Posteriormente, o capital da entidade será aberto a outros operadores e empresas.

Não é por acaso que a congregação de esforços está contemplada pela Mobi-E: o projecto prevê que, em 2020, 10% dos automóveis em uso em Portugal sejam movidos a electricidade.

Ainda antes de saber até ponto estão dispostos a ir os principais fabricantes de automóveis (Nissan-Renault e Mitsubishi são as marcas que já mostraram interesse em apostar no filão dos eco-automóveis) o Governo deu a conhecer um primeiro protótipo de posto de abastecimento, cujo desenvolvimento foi assegurado pelos esforços conjuntos de Efacec, EDP Inovação, Novabase, Critical Software e o CEIIA.

A estes parceiros de desenvolvimento, juntam-se outros de âmbito mais comercial como a Sonae Sierra, a Emparques, a Confederação do Turismo de Portugal, a Estradas de Portugal, a Chamartin, a ANA - Aeroportos e a Galp (a petrolífera deverá arrancar com 20 postos de abastecimento eléctrico durante a primeira metade de 2010).

O projecto conta ainda com a participação de 21 municípios (entre os quais, Lisboa, Porto, Leiria, Coimbra, Setúbal e Santarém).
O projecto Mobi-E contempla dois modelos de pagamento: um com cartões pré-pagos e outro com cartões pós-pagos.

Os carregamentos são disponibilizados em duas modalidades: lentos (mais baratos e situados preferencialmente em locais onde os automóveis se mantêm mais tempo estacionados); e rápidos (mais caros e preferencialmente colocados em postos de abastecimento de auto-estradas).

Além dos benefícios ecológicos, os automóveis eléctricos prometem revelar-se atractivos do ponto de vista financeiro: estimativas apresentadas ontem revelam que um percurso de 100 quilómetros custa pouco mais de um euro num carro eléctrico – cerca de oito vezes menos que o custo médio do mesmo percurso num automóvel a gasolina que consuma cerca de sete litros por 100 quilómetros.

http://exameinformatica.clix.pt/noticias/mercados/1002817.html

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